Metalização de Pláticos

Metalização de Pláticos

Metalização de plástico: Entenda como é feito.

A metalização de plástico é cada vez mais comuns no mercado hoje em dia, tornando as peças de plástico mais bonitas e elegantes. Confira abaixo como é feito esse processo.

O processo de metalização de materiais plásticos por eletrodeposição começa com uma fase de pré-tratamento químico, que dá condutividade às peças, e consiste em várias fases, incluindo um banho no qual uma solução – geralmente com ácido crómico – torna a peça áspera, e depois permite a inserção de um catalisador (paládio), para posterior reação com o níquel químico que forma uma camada condutora.

Na fase de metalização, no processo, três camadas metálicas são eletrodepositadas: uma camada interna feita de cobre (um metal maleável, para absorver as variações do plástico que acontecem com a temperatura); uma camada no meio feita de níquel, para dar resistência (em peças de automóveis, pelo menos três camadas de diferentes tipos de níquel são depositadas); uma camada externa na qual o cromo aumenta ainda mais a resistência e dá brilho ao acabamento. Em peças que não requerem uma aparência muito atraente – moldes para rotomoldagem, por exemplo – o acabamento pode ser obtido por deposição de níquel. O ouro, prata e outros metais também são utilizados, porém em aplicações mais específicas.

Exemplo de um produto de plástico metalizado

Na tecnologia PVD a peça é colocada em uma câmara de vácuo, onde um gás ionizado é transformado em um plasma que pulveriza o metal em contato com ele, formando um vapor que se aplica a peça (alvo), passando todo o metal para sua superfície. 

Diversos substratos, como cerâmicas, metais, materiais têxteis e vidros, podem receber camadas metálicas através desta técnica que permite a metalização com cromo, alumínio, titânio, entre outros metais. 

E diferentes gases podem ser usados para a formação de plasma, como argônio, acetileno, nitrogênio e outros. A combinação de metais e gases específicos gera cores diferentes, o que permite ampliar a gama de possibilidades decorativas.

Além da fase no ambiente de plasma, o processo de PVD também consiste na limpeza preventiva das peças em uma câmara de CO2 e na aplicação de um verniz de cura UV e de uma base uniforme. Depois de passar pelo forno, é aplicado outro revestimento de cura UV.

E na metalização a vácuo, em ambiente de vácuo, uma resistência aquece um filamento metálico até se tornar um vapor que cria a camada de revestimento em contacto com a peça de trabalho. 

Maquina de metalização de plástico a vácuo.

Este processo é frequentemente complementado por pré e pós-pintura, e permite que outros substratos como metais, vidro, cerâmica e outros possam ser tratados. Mas funciona com metais de ponto de fusão inferior: o alumínio é talvez o mais comum, com a aplicação de cobre, níquel, zinco e prata, entre outros.

Tal como na metalização a vácuo, também com o método PVD o metal é vaporizado em ambiente de vácuo; no entanto, ao contrário do primeiro destes dois sistemas, esta vaporização não ocorre por aquecimento, mas pela acção, sobre o metal, dos átomos de plasma formados pelo gás ionizado. 

produto plástico metalizado através do método PVD

Assim, o método PVD permite trabalhar com praticamente todas as resinas, uma vez que não há aquecimento suficiente para gerar um problema de derretimento. Tanto no vácuo como em PVD, é possível acrescentar pigmentos na tinta no revestimento externo para colorir estas peças tratadas.

Fonte : https://www.industriadeplasticos.com.br/metalizacao-de-plastico-entenda-como-e-feito/